"Em que o sonho se desconhece" - Para Antonio Cicero
Vivo de alegrias se escrevo
E, de tédio, por ser eu mesmo.
Não sei mais o que ainda quero:
Propago em mim esse mistério.
Canto as horas e o mundo penso...
Que resta do raro momento
Em que o sonho se desconhece
Sonho e salta de vez à verve?
Por tudo, dai-me um outro verso,
Ó musas, dai-me o etéreo templo
Do que é eterno, o entendimento,
Por tudo, dai-me todo verso!
2 comentários:
Belo poema, tens boas musas a te inspirar.
Gabriel,
obrigado!
Abraço,
Adriano Nunes
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