"A minha irreverente musa"
A minha irreverente musa
É, sem dúvida, a minha mente.
Às vezes, assusta-me: Intrusa,
Intrépida, astuta, impaciente.
Às vezes, surge, de repente,
E, a entregar-me o sol, se recusa,
Como se eu fosse um oponente,
Tal Perseu diante de Medusa.
Outras vezes, remanescente
Do estupor do tédio, confusa,
De não a iluminar me acusa,
Culpa-me da vida reclusa
Que leva, que assiste, somente. E,
Por isso, pouco me consente.
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