domingo, 27 de janeiro de 2013

Adriano Nunes: "O fóssil do infinito mais íntimo"

"O fóssil do infinito mais íntimo"


Como acalmar o meu coração
Nesta noite em que tudo me dói,
A existência,
O sentido,
O desejo?

Como convencer-me de que resta
O fóssil do infinito mais íntimo,
Ante o assombro
Da esp'rança,
Ante o amor?

O lápis lança-se além, além...
E o peito precipita-se em prantos.
Como dar
Ao momento
O que penso?

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