Passara a existência inteira
À sua incauta maneira.
Pensara as gentes e o mundo
Dos eus e o seu, mas, no fundo,
Em nada sequer pensara,
Pensar era pedra rara.
Vez ou outra, lera um verso
E escrevera uns, inda imerso
Em amor e na rotina
Demarcada, citadina.
Pesara a existência toda,
Projetando pra si outra.
Polira a alegria a fundo
E espelhara-se fecundo
Nos báratros do silêncio
Enquanto ardia o silêncio.
Vez ou outra, lera um verso
E escrevera uns, muito imerso
Em insólito destino,
Solitário, clandestino.
Debruçado sobre a tez
Do infinito, dessa vez,
Sem medo ou qualquer receio,
Sorrira: Em que mesmo creio?
Pensara... E pesara... E tudo
Era o espectro só de tudo:
Os devaneios, a vida
E a inalcançável saída.
Porque era atado às quimeras,
Chamaram-no de poeta.
Demarcada, citadina.
Pesara a existência toda,
Projetando pra si outra.
Polira a alegria a fundo
E espelhara-se fecundo
Nos báratros do silêncio
Enquanto ardia o silêncio.
Vez ou outra, lera um verso
E escrevera uns, muito imerso
Em insólito destino,
Solitário, clandestino.
Debruçado sobre a tez
Do infinito, dessa vez,
Sem medo ou qualquer receio,
Sorrira: Em que mesmo creio?
Pensara... E pesara... E tudo
Era o espectro só de tudo:
Os devaneios, a vida
E a inalcançável saída.
Porque era atado às quimeras,
Chamaram-no de poeta.
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