Como me alegro,
Como me assusto,
Quando te penso,
Quando te peso,
Espectro, espírito,
Espelho, estímulos,
Braços e pernas,
Boca na boca,
Olho no olho,
A carne e o íntimo.
É que, depois,
Sempre depois,
Mais me alicerço
Noutros mistérios,
Vingo e devolvo-me
À grã rotina
Da antiga regra:
Saltar de mim,
Ao gozo agarrar-me,
Para saber-me.
Das somas quânticas,
Solto-me e, em sonhos,
Finco-me. Mas
Quando se atira
Do infindo báratro
A noite, todos
Os faróis do
Que somos nós
Dão-me à vigília...
Leio alguns versos,
Desloco a vista
Pra o que me instiga
E intriga e entrego-me -
Servo do sono -
À tal memória,
À tua imagem,
Mais que milagre,
Mira ou miragem,
Tantas sinapses
O amor invadem.
De certo modo,
Que ao libertar
O meu olhar
Dos grilhões súbitos
Das minhas pálpebras,
Percebo mesmo
Com que propósito
- Além? - Aquém? -
Meu coração
Quer que eu fique
Desperto, à espera,
À tua espera...
E, pela vítrea
Janela, vejo
Que vens, - és quem? -
Sem qualquer pressa.
Olho no olho,
A carne e o íntimo.
É que, depois,
Sempre depois,
Mais me alicerço
Noutros mistérios,
Vingo e devolvo-me
À grã rotina
Da antiga regra:
Saltar de mim,
Ao gozo agarrar-me,
Para saber-me.
Das somas quânticas,
Solto-me e, em sonhos,
Finco-me. Mas
Quando se atira
Do infindo báratro
A noite, todos
Os faróis do
Que somos nós
Dão-me à vigília...
Leio alguns versos,
Desloco a vista
Pra o que me instiga
E intriga e entrego-me -
Servo do sono -
À tal memória,
À tua imagem,
Mais que milagre,
Mira ou miragem,
Tantas sinapses
O amor invadem.
De certo modo,
Que ao libertar
O meu olhar
Dos grilhões súbitos
Das minhas pálpebras,
Percebo mesmo
Com que propósito
- Além? - Aquém? -
Meu coração
Quer que eu fique
Desperto, à espera,
À tua espera...
E, pela vítrea
Janela, vejo
Que vens, - és quem? -
Sem qualquer pressa.
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