Enquanto muito espero
Pelo ocaso, do cais
Pênsil do entendimento,
Calculo se não mais
Terei outra ilusão
A ruir a razão.
Porque, do ser, do cerne
Do íntimo mistério,
Percebo um outro céu
E, em mim imerso, invento o
Matiz do que se diz
E faz, pra ser feliz,
Na entrelinha dos ais,
Sobre as sobras do breu
De um sim que se perdeu,
Ante um breve desejo.
O sol enfim se pôs
E opôs-se ao sonho meu,
Postergando o momento,
As delícias totais,
O teu corpo, o diâmetro
Do amor, da tentação
De dar ao coração
Mais do que sinto e penso.
Terei outra ilusão
A ruir a razão.
Porque, do ser, do cerne
Do íntimo mistério,
Percebo um outro céu
E, em mim imerso, invento o
Matiz do que se diz
E faz, pra ser feliz,
Na entrelinha dos ais,
Sobre as sobras do breu
De um sim que se perdeu,
Ante um breve desejo.
O sol enfim se pôs
E opôs-se ao sonho meu,
Postergando o momento,
As delícias totais,
O teu corpo, o diâmetro
Do amor, da tentação
De dar ao coração
Mais do que sinto e penso.
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