"Enquanto exprime o nada"
Outra alvorada ardente,
Outro instante pra sempre.
Imerges em meu verso
Tal qual uma metáfora
Desmedida de mim.
E finco a minha língua
No teu desassossego
Porque em ti me desejo.
Conduzes-me ao prazer
De ser quem mais me sinto,
Porque infinitos quero,
Feito Tirteu, o cego,
A guiar toda Esparta
Com cantos e com lábia.
Outro instante pra sempre.
Imerges em meu verso
Tal qual uma metáfora
Desmedida de mim.
E finco a minha língua
No teu desassossego
Porque em ti me desejo.
Conduzes-me ao prazer
De ser quem mais me sinto,
Porque infinitos quero,
Feito Tirteu, o cego,
A guiar toda Esparta
Com cantos e com lábia.
Flagro tuas mãos - sobre
Meu dorso - Já sou outro! -
Dissiparem as dores
Do acaso: mal sabíamos
Do amor, dos seus perigos,
Mas corremos os riscos
Ante o sol da ilusão.
E deslizamos tão
Desinibidos, vivos!,
Sobre o piso do instinto
Da tentação. Provamos
De nós o exato tanto
Que oferece a palavra
Enquanto exprime o nada.
Meu dorso - Já sou outro! -
Dissiparem as dores
Do acaso: mal sabíamos
Do amor, dos seus perigos,
Mas corremos os riscos
Ante o sol da ilusão.
E deslizamos tão
Desinibidos, vivos!,
Sobre o piso do instinto
Da tentação. Provamos
De nós o exato tanto
Que oferece a palavra
Enquanto exprime o nada.
Um comentário:
Beleza!!!
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