"Do amor que já não cabe em versos"
Tudo irá mudar, diz o peito
Que não quer parar de pulsar.
Irá dar certo, canta o cérebro
Que não quer parar de pensar.
Outra voz vingará, decerto,
Brilha o olhar com satisfação,
Pois Erato está mesmo perto.
Adeus, adeus, temível tédio!
Mundos se vestem de emoção,
Da verve veraz que carrego
Por ti, ó estético mar
Dos signos íntimos que há,
Dos silêncios em convulsão,
Do amor que já não cabe em versos.
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