"Nas tendas gregas" (Tradução de Adriano Nunes)
E a alma se assustou
às cinco daquela tarde azul desbotada.
E o lábio entre os linhos a implorou
com panelas de noivos para a prometida.
O Pensamento, o grã General se cercou
de uma profana lança.
O coração dançava; mais, logo soluçou:
estava ferida aquela que dança?
Nada! Foram os tigres que a fazem correr
a assentar-se naquele recanto, e tristes ver
os ocasos, que chegam desde Atenas.
Não haverá remédio para este hospital de nervos,
para o grã acampamento irritado deste entardecer)
E o General perscruta voar sinistras penas
além.................................................................
no desfiladeiro de meus nervos!
César Vallejo: "En las tiendas griegas"
Y el Alma se asustó
a las cinco de aquella tarde azul desteñida.
El labio entre los linos la imploró
con pucheros de novio para su prometida.
El Pensamiento, el gran General se ciñó
de una lanza deicida.
El Corazón danzaba; más, luego sollozó:
?la bayadera esclava estaba herida?
Nada! Fueron los tigres que la dan por correr
a apostarse en aquel rincón, y tristes ver
los ocasos, que llegan desde Atenas.
No habrá remedio para este hospital de nervios,
para el gran campamento irritado de este atardecer)
Y el General escruta volar siniestras penas
allá ................................
en el desfiladero de mis nervios!
VALLEJO, César. Obra Poética Completa. Lima: Francisco Moncloa Editores, 1968, p. 105.
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