terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Adriano Nunes: "Tudo esvai-se"

"Tudo esvai-se"


Dos tigres
Dente-
De-sabre
Pouco se
Sabe.
Fósseis,
Teses e
Umas in-
Verdades.

Do sangue
Do mangue
Ao centro
Do des-
Matamento
Atlântico,
Só o cio
Do ataque
Covarde.

Num gesto
Direto,
A mão
Ergue o
Prédio
De aço e
Cabos de
Alta tensão,
Qual arte,

Até
O sonho
Elástico
De haver a
Civilização.
Quem sabe a
Camada de
Ozônio! À parte,
Esvai-se

Tudo. Aqui,
Na boca
Do coração,
Ainda posso
Arrancar-te,
Esperança,
Ou será
Mesmo
Tão tarde?


Nenhum comentário: