"Porque o infinito visita-me agora"
Pudesse à folha dar o que me sinto,
Violar o alvo espaço, propondo
A exatidão do que sou, todo o estrondo
Em mim, o que me atesta, o labirinto
Violar o alvo espaço, propondo
A exatidão do que sou, todo o estrondo
Em mim, o que me atesta, o labirinto
De enigmas e enganos tantos, ao sonho
Ingênuo de entregar-me, carne e instinto,
Em palavras, a voz que à vez consinto,
Intacto, certo de que me componho.
Ingênuo de entregar-me, carne e instinto,
Em palavras, a voz que à vez consinto,
Intacto, certo de que me componho.
Que sorte poder ver o sol que brota
Em cada signo, dado à rima e ritmos,
Em um poema, atento, alegre e vivo,
Em cada signo, dado à rima e ritmos,
Em um poema, atento, alegre e vivo,
Como sempre quis ser, quanto possível!
E o que não pode haver não me apavora...
Porque o infinito visita-me agora.
E o que não pode haver não me apavora...
Porque o infinito visita-me agora.
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