"Ouve! Ouve!"
Estás triste?
Sim, estou!
E as estrelas
Desta noite
Não te afagam,
Não te acalmam
Corpo e alma?
Não as vi.
Não as sinto
Mais em mim.
E os faróis
Dos veículos?
Sequer isso!
O que aguardas?
O que almejas?
Por que guardas-te
Tanto? Um canto?
Um soneto?
O que mesmo?
Que se espera
Da tristeza
É o que espero.
O mistério
De só ser?
Já nem sei
Se ser posso
O que sou!
Mas quem és?
Dizem que
Sou o amor
Que um amante
Desprezou.
Quem amaste?
Doce Erato!
Que a ti faço
Pra alegrar-te?
Bem melhora
Minha arte,
Pra que ela
Volte, antes
Da alvorada,
Pra que a lira
Mais harmônica
Meu ser ouça!
Vê agora!
Ouve! Ouve!
Porque sobre
O infinito
Do que sentes
É, sim, ela,
Tua amada,
Que por ti,
Leve agita
Cordas áureas!
Sim, estou!
E as estrelas
Desta noite
Não te afagam,
Não te acalmam
Corpo e alma?
Não as vi.
Não as sinto
Mais em mim.
E os faróis
Dos veículos?
Sequer isso!
O que aguardas?
O que almejas?
Por que guardas-te
Tanto? Um canto?
Um soneto?
O que mesmo?
Que se espera
Da tristeza
É o que espero.
O mistério
De só ser?
Já nem sei
Se ser posso
O que sou!
Mas quem és?
Dizem que
Sou o amor
Que um amante
Desprezou.
Quem amaste?
Doce Erato!
Que a ti faço
Pra alegrar-te?
Bem melhora
Minha arte,
Pra que ela
Volte, antes
Da alvorada,
Pra que a lira
Mais harmônica
Meu ser ouça!
Vê agora!
Ouve! Ouve!
Porque sobre
O infinito
Do que sentes
É, sim, ela,
Tua amada,
Que por ti,
Leve agita
Cordas áureas!
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