quarta-feira, 1 de julho de 2015

Adriano Nunes: "Co'as asas do acaso"

"Co'as asas do acaso"


O hoje que pode
Só ser a memória
No futuro, que pode
Ser mesmo a memória
Do passado agora,
Que o agora ser pode
Sobre o que à vez sobra
Bastante me assombra.
Vê: a hora voa
Co' as asas do acaso.
Quanto me transtorna,
Tem-me já mudado?
Com olhos em volta, o
Carpe diem de Horácio.

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