"Inocentemente"
Minha irmã, atenta
À tevê, bem vê,
Com vasto prazer,
Tantas guloseimas.
Quer todas pra ela
E pede pra tela,
Como se atendida
Fosse, na medida,
Pela propaganda.
Mas nada adianta.
A cena termina
No comercial.
Mal sabe a menina
Do lado de lá
Que do lado de
Cá outra menina
Há, menina linda,
Que abalar não se
Deixa, tem seu norte,
Mesmo que seja forte
O estorvo mental.
Rindo sem igual
Olhando pra gente,
Inocentemente,
Para todos diz:
"Não deu nada a mim!"
Uma grande pena
Minha irmã não ter
Como até entender
Que fiz um poema
Pra que viva feliz
Pensando somente
Nas tais guloseimas.
À tevê, bem vê,
Com vasto prazer,
Tantas guloseimas.
Quer todas pra ela
E pede pra tela,
Como se atendida
Fosse, na medida,
Pela propaganda.
Mas nada adianta.
A cena termina
No comercial.
Mal sabe a menina
Do lado de lá
Que do lado de
Cá outra menina
Há, menina linda,
Que abalar não se
Deixa, tem seu norte,
Mesmo que seja forte
O estorvo mental.
Rindo sem igual
Olhando pra gente,
Inocentemente,
Para todos diz:
"Não deu nada a mim!"
Uma grande pena
Minha irmã não ter
Como até entender
Que fiz um poema
Pra que viva feliz
Pensando somente
Nas tais guloseimas.
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