as sobras do que me penso
assombram-me,
somam-se às sombras
do que me sinto e
soltam-se de si,
dessa miríade de cores de um só sonho,
do sumo sulfúrico
do que me componho,
em silêncio,
em sintético silêncio,
às cegas.
certa vez,
abriguei em meu âmago
um tempo distante,
um lugar ausente,
algo sem nome, talvez,
com outro nome,
todos os nomes.
que era?
a palavra por dizer,
aquela falta,
aquela angústia
a rasgar o tórax,
a expandir as jugulares,
a pôr lágrimas na face,
a afastar-me da tez da felicidade,
mesmo tarde,
mesmo nas tardes
de sol e de risos e de encontros
íntimos. alma e corpo
desfeitos, feitos
um para o outro,
quase dor.
em sintético silêncio,
às cegas.
certa vez,
abriguei em meu âmago
um tempo distante,
um lugar ausente,
algo sem nome, talvez,
com outro nome,
todos os nomes.
que era?
a palavra por dizer,
aquela falta,
aquela angústia
a rasgar o tórax,
a expandir as jugulares,
a pôr lágrimas na face,
a afastar-me da tez da felicidade,
mesmo tarde,
mesmo nas tardes
de sol e de risos e de encontros
íntimos. alma e corpo
desfeitos, feitos
um para o outro,
quase dor.
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