"Horas" (tradução de Adriano Nunes)
Conheci horas feitas qual cidades,
Casa a casa cinza, com ruas entre
Que a alteradas rotas levam e esvaem-se,
Olvidadas em um campo virente;
Casa a casa cinza, com ruas entre
Que a alteradas rotas levam e esvaem-se,
Olvidadas em um campo virente;
Horas feitas qual montes que sublevam
Cristas alvas além da névoa e chuva,
E tecidas de proibida música -
Em seu sofrimento horas eternas.
Cristas alvas além da névoa e chuva,
E tecidas de proibida música -
Em seu sofrimento horas eternas.
Tapeçaria de horas, a vida
A suavizar no tom para sempre,
Onde tudo se mescla, até a saudade
Das horas por meu ser desconhecidas.
A suavizar no tom para sempre,
Onde tudo se mescla, até a saudade
Das horas por meu ser desconhecidas.
Hazel Hall: "Hours"
I have known hours built like cities,
House on grey house, with streets between
That lead to straggling roads and trail off,
Forgotten in a field of green;
House on grey house, with streets between
That lead to straggling roads and trail off,
Forgotten in a field of green;
Hours made like mountains lifting
White crests out of the fog and rain,
And woven of forbidden music—
Hours eternal in their pain.
White crests out of the fog and rain,
And woven of forbidden music—
Hours eternal in their pain.
Life is a tapestry of hours
Forever mellowing in tone,
Where all things blend, even the longing
For hours I have never known.
Forever mellowing in tone,
Where all things blend, even the longing
For hours I have never known.
HALL, Hazel. The Collected Poems of Hazel Hall. Edited by John Witte. Corvallis: Oregon State University Press, 2000.
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