"Aparente quietude..." (tradução de Adriano Nunes)
Aparente quietude ante teus olhos,
aqui, a ferida - sem alheios limites -,
É o fiel do teu equilíbrio estável.
A ferida é tua, o corpo em que está aberta
é teu, teso e lívido até. Vem, toca,
baixa, mais perto. Não vês tua origem
entrando por teus olhos a esta parte
contrária da vida? Que tens achado?
O que não seja teu em permanência?
Atira a tua adaga e teus sentidos.
Dentro de ti engendra o que tens dado,
fora teu e sempre é ação contínua.
Tal ferida é testemunha: sem mortos.
aqui, a ferida - sem alheios limites -,
É o fiel do teu equilíbrio estável.
A ferida é tua, o corpo em que está aberta
é teu, teso e lívido até. Vem, toca,
baixa, mais perto. Não vês tua origem
entrando por teus olhos a esta parte
contrária da vida? Que tens achado?
O que não seja teu em permanência?
Atira a tua adaga e teus sentidos.
Dentro de ti engendra o que tens dado,
fora teu e sempre é ação contínua.
Tal ferida é testemunha: sem mortos.
Emilio Prados: "Aparente quietud..."
Aparente quietud ante tus ojos,
aquí, esta herida - no hay ajenos límites -,
hoy es el fiel de tu equilibrio estable.
La herida es tuya, el cuerpo en que está abierta
es tuyo, aun yerto y lívido. Ven, toca,
baja, más cerca. ¿Acaso ves tu origen
entrando por tus ojos a esta parte
contraria de la vida? ¿Qué has hallado?
¿Algo que no sea tuyo en permanencia?
Tira tu daga. Tira tus sentidos.
Dentro de ti te engendra lo que has dado,
fue tuyo y siempre es acción continua.
Esta herida es testigo: nadie ha muerto.
aquí, esta herida - no hay ajenos límites -,
hoy es el fiel de tu equilibrio estable.
La herida es tuya, el cuerpo en que está abierta
es tuyo, aun yerto y lívido. Ven, toca,
baja, más cerca. ¿Acaso ves tu origen
entrando por tus ojos a esta parte
contraria de la vida? ¿Qué has hallado?
¿Algo que no sea tuyo en permanencia?
Tira tu daga. Tira tus sentidos.
Dentro de ti te engendra lo que has dado,
fue tuyo y siempre es acción continua.
Esta herida es testigo: nadie ha muerto.
PRADOS, Emilio. "Signos del ser". In:___. Antología Cátedra de Poesía de las Letras Hispánicas. Selección e introducción de José Francisco Ruiz Casanova. Madrid: Ediciones Cátedra, 2005, p. 721.
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