"O que esconde a pena"
Avanço à janela.
Vejo a manhã plena,
Densamente bela,
Que em mim se armazena.
Vejo a manhã plena,
Densamente bela,
Que em mim se armazena.
Portentos, por ela,
Papel, tinta, cena,
O que à voz se atrela,
Vida que envenena.
Papel, tinta, cena,
O que à voz se atrela,
Vida que envenena.
Que alegria tê-la
No poema - arena
De signos, estrela
Mor, flor de açucena
No poema - arena
De signos, estrela
Mor, flor de açucena
Que à vez se revela,
Cor que reordena
A magna aquarela
Que o existir engrena!
Cor que reordena
A magna aquarela
Que o existir engrena!
A trova singela
Das aves na antena
Da tevê tutela
O que esconde a pena.
Das aves na antena
Da tevê tutela
O que esconde a pena.
2 comentários:
Gostei Adriano Nunes!!
Susana
Cara Susana,
obrigado!
Abraço forte,
Adriano Nunes
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