"Por que não tu, ó poeta?" - para Leoni, por seu aniversário
Por que não tu, ó poeta,
Com a tua tinta estética,
A cantar a vida desta
Vida, à beça na cabeça?
Com a tua tinta estética,
A cantar a vida desta
Vida, à beça na cabeça?
Entre redondilhas, deixa
Qu'eu te ache, sem já ter
Que me revirar do avesso,
Sem ter que esquecer mesmo
Qu'eu te ache, sem já ter
Que me revirar do avesso,
Sem ter que esquecer mesmo
O que em mim não sei se ousei.
Se não tiver pra depois
Sequer eus, elos ou leis
- Here, to you, what can I say?
Se não tiver pra depois
Sequer eus, elos ou leis
- Here, to you, what can I say?
Como farei pra te dar
O mar da canção em que,
Como bem vês, me inspirei?
Ah, tudo um dia se foi!
O mar da canção em que,
Como bem vês, me inspirei?
Ah, tudo um dia se foi!
Ah, tudo uma hora irá!
Ah, portentoso prazer!
O amor em que patamar
Pôr para assim te ofertar?
Ah, portentoso prazer!
O amor em que patamar
Pôr para assim te ofertar?
Aqui, pra comemorar
Teu dia, entrego-te já
Do âmago da alegria
Tua própria poesia.
Teu dia, entrego-te já
Do âmago da alegria
Tua própria poesia.
Adriano Nunes
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