“Ó, Vernáculo!”
Nesta noite,
Outra noite
Vem da verve
E já serve
De matéria
Para o verso.
Outra noite
Vem da verve
E já serve
De matéria
Para o verso.
Que em mim meço?
Talvez seja
Desta vez
Que a voz verta-se
Em vontade
De ser mais
Do que voz.
Desta vez
Que a voz verta-se
Em vontade
De ser mais
Do que voz.
Nada é certo!
Nesta noite
Outra noite
Vem à tona.
Álea e absurdo.
Tudo é tudo.
Que me assombra?
Outra noite
Vem à tona.
Álea e absurdo.
Tudo é tudo.
Que me assombra?
Ó, mistério!
Mas, aqui,
Do meu quarto,
O silêncio
Vinga adentro e,
Qual semente,
Faz sentir.
Do meu quarto,
O silêncio
Vinga adentro e,
Qual semente,
Faz sentir.
Ser é sério!
Com grã sede
De infinitos,
Esta Língua,
Sol do Lácio,
Dá-se a ti,
Ó, Vernáculo!
De infinitos,
Esta Língua,
Sol do Lácio,
Dá-se a ti,
Ó, Vernáculo!
Que mais quero?
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