“Chove sobre a cidade deserta”
Chove sobre a cidade deserta.
Tenho saudades inconfessáveis.
Tenho tristezas que até têm pressa
Em ser tristezas que até têm pressa
Em deixar-me triste, triste mesmo.
Tenho saudades inconfessáveis.
Tenho tristezas que até têm pressa
Em ser tristezas que até têm pressa
Em deixar-me triste, triste mesmo.
Ah, chove à beça sobre a cidade!
Que cantam os segredos? Que fazem
Os amantes cegos ante o efeito
Do vento frio que o quarto invade?
Será que alguém faz versos também
Que cantam os segredos? Que fazem
Os amantes cegos ante o efeito
Do vento frio que o quarto invade?
Será que alguém faz versos também
Nesta hora em que chuva e eus há?
Estará preocupado com métrica,
Riscos, rimas, ritmos, se leitor
Haverá pra o que emerge do escrito
Lírico? Será que as Musas já
Estará preocupado com métrica,
Riscos, rimas, ritmos, se leitor
Haverá pra o que emerge do escrito
Lírico? Será que as Musas já
Virão do Infinito, em bando, alegres,
Para ouvir o que restou do cerne
Da memória e dos ecos do amor
Líquido, advindo de cada pingo?
Chove... E em mistério tudo se verte!
Para ouvir o que restou do cerne
Da memória e dos ecos do amor
Líquido, advindo de cada pingo?
Chove... E em mistério tudo se verte!
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