A Poesia é a minha
Varinha de condão...
Em um milésimo de segundo,
Monto o mundo, todo o mundo, construo o
Paraíso, secretamente
Invento a víbora, a minha preferida
Serpente de estimação,
Para cair em apuros.
Depois, por impulso, seduzo,
Sem árvore, sem fruto,
Sem medo, qualquer Adão,
Qualquer Eva... Sequer penso
Nas consequências da ilusão
De ter um coração
Que a tudo me leva.
Os sonhos, que são?
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