"A busca"
Nenhum
Sinal
De Eros
Nos vales,
Nos prados,
Nos montes,
Nas várzeas,
Nos sítios,
Nos prédios,
Nas casas,
Nas ruas,
No ar,
No mar,
No nada.
Somente
As flechas
Quebradas
Repousam
Sangrando
Na grama
Dos campos
Dos sonhos.
E ao lado
A aljava
Entregue
Ao ácido
Das traças
Do olvido.
Nenhum
Sinal
De Eros
Menino.
Nem mesmo
O forte
Pulsar
No peito.
Sequer
A face
Corada.
Qualquer
Estranho
Vestígio.
Cadê
Aquela
Midríase
Tão bela,
Disposta
A ter
O mundo
Inteiro
No olhar?
Cadê
O frio
Suor
Nas mãos,
A insônia,
As noites
Mais longas
De sol?
E onde
Encontram-se
As portas
Abertas
Pra o ânimo
Sem fim?
Em que
Lugar
De mim
Achar
Eu vou
Aquilo
Que é
Tomado,
Sentido,
Inscrito
No signo
Amor?
Nenhum
Sinal
De Eros
Nos vales,
Nos prados,
Nos montes,
Nas várzeas,
Nos sítios,
Nos prédios,
Nas casas,
Nas ruas,
No ar,
No mar,
No nada.
Somente
As flechas
Quebradas
Repousam
Sangrando
Na grama
Dos campos
Dos sonhos.
E ao lado
A aljava
Entregue
Ao ácido
Das traças
Do olvido.
Nenhum
Sinal
De Eros
Menino.
Nem mesmo
O forte
Pulsar
No peito.
Sequer
A face
Corada.
Qualquer
Estranho
Vestígio.
Cadê
Aquela
Midríase
Tão bela,
Disposta
A ter
O mundo
Inteiro
No olhar?
Cadê
O frio
Suor
Nas mãos,
A insônia,
As noites
Mais longas
De sol?
E onde
Encontram-se
As portas
Abertas
Pra o ânimo
Sem fim?
Em que
Lugar
De mim
Achar
Eu vou
Aquilo
Que é
Tomado,
Sentido,
Inscrito
No signo
Amor?
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