"Por dentro dos acasos dilacerantes"
A nossa humanidade é esse cálice
De cristal que, triste, observo daqui
Do tapete da sala. Pois, tão frágil.
E todos esses cálices
Que haver imaginamos.
E cantamos o corpo,
O coito, o cerne e a casca.
Mastigamo-nos mudos
Ante o atentado ao arbítrio.
De repente, um tropeço, e
O cálice se parte,
Revelando-nos frágeis
Mais e mais, muito mais
Do que quaisquer cristais.
Não há vassouras que
Sirvam à urgência, e arde
Em nossa liberdade
O medo de cortar-nos
Com os pequenos cacos
Que mesmo somos. Nada
Parece ter um átimo
De desconhecimento.
Nem para outra lágrima.
E pranteamos qual
Antígona a dor máxima.
Assim, imerso em mim,
Estou. Sumo-silêncio.
Antígona por dentro.
De cristal que, triste, observo daqui
Do tapete da sala. Pois, tão frágil.
E todos esses cálices
Que haver imaginamos.
E cantamos o corpo,
O coito, o cerne e a casca.
Mastigamo-nos mudos
Ante o atentado ao arbítrio.
De repente, um tropeço, e
O cálice se parte,
Revelando-nos frágeis
Mais e mais, muito mais
Do que quaisquer cristais.
Não há vassouras que
Sirvam à urgência, e arde
Em nossa liberdade
O medo de cortar-nos
Com os pequenos cacos
Que mesmo somos. Nada
Parece ter um átimo
De desconhecimento.
Nem para outra lágrima.
E pranteamos qual
Antígona a dor máxima.
Assim, imerso em mim,
Estou. Sumo-silêncio.
Antígona por dentro.
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