"O regresso do poeta" - para Fabiano Calixto
Regressa o poeta
À única urbe ubíqua e antiestética.
Mas não é só o que lhe resta.
Os amigos à espera.
As rimas a rir, as regras
Prestes a ser desfeitas,
Os ritmos do íntimo mesmo
Que causem desassossego.
As portas todas abertas.
E as pedras. Sim, as pedras -
Elas sempre nos cercam.
A trégua sem trégua.
O liame leve.
Jogam-se à vista as janelas.
O poeta regressa
Sem necessidade de nexo
Ou prática promessa.
E, sem pressa, acena
Para os demais poetas.
À única urbe ubíqua e antiestética.
Mas não é só o que lhe resta.
Os amigos à espera.
As rimas a rir, as regras
Prestes a ser desfeitas,
Os ritmos do íntimo mesmo
Que causem desassossego.
As portas todas abertas.
E as pedras. Sim, as pedras -
Elas sempre nos cercam.
A trégua sem trégua.
O liame leve.
Jogam-se à vista as janelas.
O poeta regressa
Sem necessidade de nexo
Ou prática promessa.
E, sem pressa, acena
Para os demais poetas.
Já podemos dizer que
O mundo acaba de nascer.
O mundo acaba de nascer.
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