"Nos silêncios de silício da mente" - Para tia Socorro (In memoriam)
Depois, a hora passa, já se sabe.
E acorrentamo-nos à dor da perda
Porque é mesmo impossível revertê-la.
Devoram o céu nuvens cinzas. Tarde
É não nos abrigarmos na certeza
De haver outro começo, pois bem vale
A vida dada à verve das vontades.
Ninguém morre porque morre, só deixa
De abrir os olhos, ter algum propósito.
Porém presente está sempre, contente,
Nos silêncios de silício da mente.
Sempre está na memória, muito próximo
Do amor, porque é só o amor que faz, lógico,
Tudo renascer dentro, ser semente.
E acorrentamo-nos à dor da perda
Porque é mesmo impossível revertê-la.
Devoram o céu nuvens cinzas. Tarde
É não nos abrigarmos na certeza
De haver outro começo, pois bem vale
A vida dada à verve das vontades.
Ninguém morre porque morre, só deixa
De abrir os olhos, ter algum propósito.
Porém presente está sempre, contente,
Nos silêncios de silício da mente.
Sempre está na memória, muito próximo
Do amor, porque é só o amor que faz, lógico,
Tudo renascer dentro, ser semente.
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