"Amor explícito"
Amo os livros (Amo os livros!)
De Poesia. E a Poesia dos livros
Todos por serem livros. Amo-os do íntimo
À casca do que me sinto.
E os discursos súbitos e tão precisos
Em defesa do que, dito,
Humano precise ser reconhecido.
Máxime repetir isso:
Amo todos os livros como um menino
Que ama o gasto carrinho,
Os seus brinquedos antigos.
Porque é aí, afirmo,
Nesse estranho labirinto
De significados, signos,
Que mais arde o infinito,
E a Liberdade faz o seu grácil nicho.
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