"Depois" - Para Alberto Lins Caldas
Depois
É lápis
À espera
Da folha,
É traço
À espreita
Da norma,
É hora
Que chega e
Conforta.
Colapsos
Sem fim.
É lápis
À espera
Da folha,
É traço
À espreita
Da norma,
É hora
Que chega e
Conforta.
Colapsos
Sem fim.
Depois
É só
Miragens,
Bobagens,
Sementes.
À margem
De tudo,
A máquina
Do mundo
Da mágica
Do impulso
A rir.
É só
Miragens,
Bobagens,
Sementes.
À margem
De tudo,
A máquina
Do mundo
Da mágica
Do impulso
A rir.
Contido
Por forças,
De forma
Em forma,
Não sei
Se foi
Um sonho
Ou se
Medonho
Portento,
Espanto
Em si.
Por forças,
De forma
Em forma,
Não sei
Se foi
Um sonho
Ou se
Medonho
Portento,
Espanto
Em si.
Silêncio
Adentro
Adentro
E sóis
De mim.
Lapido
O íntimo,
Sem fim.
E tudo
Depois
Mais sinto.
A porta
Abri.
Lapido
O íntimo,
Sem fim.
E tudo
Depois
Mais sinto.
A porta
Abri.
Adriano Nunes
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