"Para dentro"
Que hora imediata
Esta que me apavora,
Que só me expõe à prova,
Sem dó, pra tudo ou nada!
Esta que me apavora,
Que só me expõe à prova,
Sem dó, pra tudo ou nada!
E são lembranças novas
Que me atingem, pancadas
No ringue das palavras,
Que traçam todo o agora.
Que me atingem, pancadas
No ringue das palavras,
Que traçam todo o agora.
E são paixões cantadas,
- Ou serão delas sobras
Que me assombram? - as obras
Que me cobram mais alma.
- Ou serão delas sobras
Que me assombram? - as obras
Que me cobram mais alma.
Que importa ver que passa
Feito tudo, se joga
Cada ato, de fora
Pra dentro, e poda as asas
Feito tudo, se joga
Cada ato, de fora
Pra dentro, e poda as asas
Do contento? Que hora
Máxima, que me afaga
Com seus dedos de adaga,
Esta que me devora!
Máxima, que me afaga
Com seus dedos de adaga,
Esta que me devora!
E são quimeras mágicas
Que se fixam, qual âncora,
Em meu pensar, embora
Achar sequer as possa.
Que se fixam, qual âncora,
Em meu pensar, embora
Achar sequer as possa.
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