"Desprendendo-se do metro exato"
Tão urgente é o amor
Que os crisântemos sorriem
Para as loucas libélulas, e, sorrindo,
Parecem querer voar, no mínimo.
Que os crisântemos sorriem
Para as loucas libélulas, e, sorrindo,
Parecem querer voar, no mínimo.
Tão urgente é o amor
Que as pedras ensaiam a canção da alegria,
E movem-se num êxtase de existir,
Em busca de uma voz que sonhos lhes daria.
Que as pedras ensaiam a canção da alegria,
E movem-se num êxtase de existir,
Em busca de uma voz que sonhos lhes daria.
Tão urgente é o amor
Que os noventa dragões que a esperança vigiam
Dançam contentes e brincam de amarelinha,
Como crianças! A inocência os tinha!
Que os noventa dragões que a esperança vigiam
Dançam contentes e brincam de amarelinha,
Como crianças! A inocência os tinha!
Tão urgente é o amor
Que o poeta apressa-se a louvá-lo,
Desprendendo-se do metro exato -
Importam somente os labirintos do íntimo.
Que o poeta apressa-se a louvá-lo,
Desprendendo-se do metro exato -
Importam somente os labirintos do íntimo.
Quão ardente é o amor
Que de mim e de tudo se apossou!
Que de mim e de tudo se apossou!
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