"Pretenso Proteu moderno"
Eis que não basta
A forma humana,
Que não mais calha
Cometer falhas
E a si culpar
Do ato insano.
De concursado
Funcionário
À Divindade
No vago horário.
Voz sempre alta e
Carteira, à mão,
Pronta pra dar,
À vista, a marca
Da pretensão.
Hora é capaz
De um ser a mais
Outra é demais
Ser quem lhe cabe.
As regras são
As suas, não
A da usurpada
Repartição.
Os flashes ama
Da mídia prática
Para ganhar
Num tribunal
Grana legal.
Mas o que ama
Mesmo é sonhar
Que não há nada
Que bem à vontade
Não possa já
Modificar
Quando propaga
"O senhor sabe
Com quem está
Aqui falando?"
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