"Co' os riscos da Poesia" - Para a minha amada mãe
Quantas noites veio a mim
A Poesia alegrar-me!
Vingava a varar-me a carne
Do sonho, com seus alardes
De oximoros e metáforas,
Com as setas do sem-fim.
Quânticas as madrugadas,
Quando eu a esperar por ritmos
E rimas, ia bem mais tarde
Ao deus Morfeu entregar-me,
Embriagado de inícios
Infindos, dos meus rabiscos.
Quase me dei por vencido,
No primo verso que fiz.
Quem a fundo mesmo sabe
Verter o que arde em Arte?
De Erato era aprendiz,
Um incansável menino
Que só ser feliz queria,
Co' os riscos da Poesia.
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