Agora canto a hora que não passa,
A dor que me corrói, os desenganos
Engavetados em mim, caos e mágoas,
O eterno retorno nietzschiano
A atormentar a fundo todo o âmago.
Por que em sonhos e sobras se amalgama
O amor? Basta! Deem-me outra metáfora
Mais humana, liberta dos ocasos
Dos acasos, dos ácaros do instante,
Pra que evidente dê-se a vida, a arte
De tê-la atrelada à pura palavra,
Aquela que acalenta e à tona traz
A proeza da voz do coração,
Para que esplêndida esperança haja.
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