"Ícaro" - Para Antonio Carlos Secchin
Ícaro sem voos
Sou. Solto do cosmo
Ignoto, o meu corpo
Em sonhos, aos poucos,
Afunda-se, em novo
Horizonte. Ao longe, o
Amor... Depois, só
O insólito sol
A arder em meu rosto,
A fisgar-me todo,
Através dos olhos,
Ímã poderoso.
Pedra presa ao solo,
Sofro: De mim, roto
E levado aos monstros
Do infinito, pronto
Para ao mar disposto
Lançar-me, e ser outro.
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