"Caio Mecenas"
Quando estiveres só,
Busca do infinito o olho.
Muitíssimo te importa
Com as sobras dos sonhos.
É óbvio que esse amor
Pela Arte não pode
Ser mero servo ou nosso
Apenas: Que vá ao povo
E vingue em seu propósito,
Tal ave, ao fim do outono,
A migrar, grácil ônus
De um apetite ignoto.
Às musas, este voto
De lealdade e louvor!
2 comentários:
Nenhum amor subserviente, mas com muita poesia por dentro. Belo amor devotado à poesia, meu amigo!
Abraços.
Caro Wilson,
obrigado!
Abraços.
Adriano Nunes
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