"Ah, que acasos me dei?"
Tudo sem abrigo.
Até o eu que inventei
De carregar comigo,
Enquanto era o rei
Até o eu que inventei
De carregar comigo,
Enquanto era o rei
Dos meus medos mais íntimos.
Ah, que acasos me dei
Para correr o risco
De impor-me a minha lei?
Ah, que acasos me dei
Para correr o risco
De impor-me a minha lei?
Por que só me deixei
Levar pelos instintos
Do que ser impossível
Podia, por que errei,
Levar pelos instintos
Do que ser impossível
Podia, por que errei,
Por aí, sem destino,
Sem proeza? Pois, eis
Que, em mim, já não me finco,
Do que sou me exilei.
Sem proeza? Pois, eis
Que, em mim, já não me finco,
Do que sou me exilei.
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