"Só"
Sem sono, só
Com os sóis dos sentidos, de mim solto,
Sob o pétreo silêncio, sóbrio, só.
E a madrugada, agora,
Almejando um soneto ser, compondo,
Em meu coração tolo,
A vontade de dar aquela volta
Lá fora, além. Mas como?
Sem sono, só
Com os sumos dos sólidos
Desassossegos, sobras
De números e nós,
Sobre o alicerce utópico
De que o amor tudo pode.
Nenhum comentário:
Postar um comentário