quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Adriano Nunes: "O elo aparente"

"O elo aparente"


Espreita a ampulheta
O coração, sempre
Que pode, sem pre-
Ver o que decreta

O tempo. ( A escopeta
Que dispara sempre,
Sem falhas, sem pre-
Sumir nada e acerta:

O tempo) Somente
De sonhos se enfeita a
Lida, persistente-

Mente e assim estreita
O elo aparente,
A linha desfeita.



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