"Arte"
A quase verticalidade
Da chuva, o disfarce rapace
Dessa madrugada a impregnar
A vista, enquanto as vidas ardem.
Decerto, não seria um canto,
Ululante elegia aquática,
Ou, talvez, grácil chamuscar
Dos acasos, evento prático?
E, sobre silêncios, a casca
Líquida, à tez de um farto instante,
A fincar-se em quimeras quânticas...
Toda a natura: Regra ou lágrimas?
Depois, o manto horizontal,
Rio a escorrer rente às calçadas.
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