"Que ser do que me fizeste?"
Grande amigo, companheiro,
Há tempos versos escreves
Para a lida vingar leve,
O impossível, corriqueiro.
Em seu grácil cerne ferve
Um alegre cancioneiro
De amor ao amor primeiro,
Aquele às Musas, às Verves.
Ante ao sintático espelho,
Contemplo-te em mim, co' a veste
Da tua língua inconteste.
Ó magno vate, parelho!,
Dá-me apenas um conselho:
Que ser do que me fizeste?
2 comentários:
Adriano,
Bela pergunta a fechar a questão do arrebatamento lírico!!!
belo, belo...
Um beijo!
Cara Eleonora,
muito obrigado! Beijos!
Adriano Nunes
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