“Ah, ritmo dos incêndios da verdade!”
Noite alta. Em redor do verso, nada
Escapa ao seu campo de gravidade.
Não se sabe mais quando a vida invade
A esfera das quimeras, se arrastada
Escapa ao seu campo de gravidade.
Não se sabe mais quando a vida invade
A esfera das quimeras, se arrastada
É por qualquer palavra ou por vontade
Alheia a vontades, pra o tudo ou nada
Do que se quer da alma, despojada
De si, do que se diz finalidade.
Alheia a vontades, pra o tudo ou nada
Do que se quer da alma, despojada
De si, do que se diz finalidade.
Ah, métrica do amor e da saudade!
Como devorar a Esfinge espantada,
À espreita, à espera da resposta errada?
Como devorar a Esfinge espantada,
À espreita, à espera da resposta errada?
Ah, ritmo dos incêndios da verdade!
Como mesmo se atinge o que há de
Ser inalcançável à tinta usada?
Como mesmo se atinge o que há de
Ser inalcançável à tinta usada?
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