"Oráculo" - Para Péricles Cavalcanti
Ai, devolvam Helena! A ilicitude
Da ilusão violentamente se ocupa
Do envaidecer.
Por que insistir em alterar o mundo,
A cada segundo, além do futuro,
Para sofrer?
Como supor o amor, sob tal perjúrio,
Enquanto muito distante dos muros,
Pouco há pra ser?
Por que tentar então mudar o rumo
Do auspício se, no fundo, nada muda
Para valer?
Como refazer as horas, de súbito,
Antes que adentrem Troia e queimem tudo,
Só por prazer?
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