quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Adriano Nunes: "Silêncio de grafite"

"Silêncio de grafite"



Hoje o poema está
Com a agenda lotada.
Sem o mínimo tempo
Para louvar a flor 

De lótus, ou sequer
Para metrificar 
Logos e logaritmos.
Agora o poema dá-se
Contido,  para papo
Nem para bico está,
Não arrisca perder

O raro rito, todo o
Silêncio de grafite.

Acredite: o poema
Apenas em si vive.







Um comentário:

julia rubiera disse...

gracias dulce poeta por compartir tus bellas letras, besinos de esta amiga admiradora.