"A plataforma" - Para Paulo Sabino
Do vão à vista
Aérea, a noite
Deserta pousa
Na pista aberta.
Estrelas flertam-se e
As alas abrem
Aos voos das aves
De tez metálica.
Faróis formam-se
No solo, em linha
Reta, outra trilha
Sobre a cor-pedra.
Máquinas! Máquinas!
Grãs grilos de
Aço e alumínio
Que o espaço exaltam.
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