"Esquecimentos" - para a minha mãe
Silêncios. Só silêncios. E, por dentro
De tudo que me penso, este tempo
De pôr o coração atento, tendo
Mesmo que o pôr, prevendo que tão denso
Possa vir a existir o entendimento
Sobre o que possa a ser o amor. Por isso, penso
Que o descontentamento, que retenho
Em amargos momentos, celebremos
Também. Quantos silêncios bem excêntricos!
E, externo ao que me peso, algum veneno
Menos lento a sorver este tormento
Que viver é sob tédios até ecléticos!
Ah, madrugada elástica, que aprendo
Ao deixar-me revendo esquecimentos?
De tudo que me penso, este tempo
De pôr o coração atento, tendo
Mesmo que o pôr, prevendo que tão denso
Possa vir a existir o entendimento
Sobre o que possa a ser o amor. Por isso, penso
Que o descontentamento, que retenho
Em amargos momentos, celebremos
Também. Quantos silêncios bem excêntricos!
E, externo ao que me peso, algum veneno
Menos lento a sorver este tormento
Que viver é sob tédios até ecléticos!
Ah, madrugada elástica, que aprendo
Ao deixar-me revendo esquecimentos?
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