"Momentos de visão" (Tradução de Adriano Nunes)
Esse espelho
Que faz dos homens uma transparência,
Quem o sustenta
E oferta-nos tal espetáculo de peito aberto para ver
De mim e você?
Que faz dos homens uma transparência,
Quem o sustenta
E oferta-nos tal espetáculo de peito aberto para ver
De mim e você?
Esse espelho
Cuja mágica penetra como um dardo,
Quem o ergue
E lança nossa mente de volta sobre nós, e nosso cerne,
Até começarmos?
Cuja mágica penetra como um dardo,
Quem o ergue
E lança nossa mente de volta sobre nós, e nosso cerne,
Até começarmos?
Esse espelho
Opera bem nas horas noturnas de dor;
Por que nesse espelho
Somos tingidos nós nunca nos vemos decerto
Quando o mundo está desperto?
Opera bem nas horas noturnas de dor;
Por que nesse espelho
Somos tingidos nós nunca nos vemos decerto
Quando o mundo está desperto?
Esse espelho
Pode testar cada mortal, quando desatento;
Sim, esse espelho invulgar
Pode captar falta de vida ou beleza, últimos pensamentos
Refletindo-o – em que lugar?
Pode testar cada mortal, quando desatento;
Sim, esse espelho invulgar
Pode captar falta de vida ou beleza, últimos pensamentos
Refletindo-o – em que lugar?
Thomas Hardy: "Moments of Vision"
That mirror
Which makes of men a transparency,
Who holds that mirror
And bids us such a breast-bared spectacle to see
Of you and me?
Which makes of men a transparency,
Who holds that mirror
And bids us such a breast-bared spectacle to see
Of you and me?
That mirror
Whose magic penetrates like a dart,
Who lifts that mirror
And throws our mind back on us, and our heart,
Until we start?
Whose magic penetrates like a dart,
Who lifts that mirror
And throws our mind back on us, and our heart,
Until we start?
That mirror
Works well in these night hours of ache;
Why in that mirror
Are tincts we never see ourselves once take
When the world is awake?
Works well in these night hours of ache;
Why in that mirror
Are tincts we never see ourselves once take
When the world is awake?
That mirror
Can test each mortal when unaware;
Yea, that strange mirror
May catch his last thoughts, whole life foul or fair,
Reflecting it—where?
Can test each mortal when unaware;
Yea, that strange mirror
May catch his last thoughts, whole life foul or fair,
Reflecting it—where?
HARDY, Thomas. Thomas Hardy: The Complete Poems. Edited by James Gibson. London: 2001, p. 427.
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