Philip Larkin: "Home is so sad" (tradução de Adriano Nunes)
"O lar está tão triste"
O lar está tão triste. Qual como deixado,
Moldado ao conforto dos últimos que vão
Como se a reconquistá-los. Ao invés, despojado
De qualquer um para agradar, fenece então,
Sem coração para pôr o furto de lado
Moldado ao conforto dos últimos que vão
Como se a reconquistá-los. Ao invés, despojado
De qualquer um para agradar, fenece então,
Sem coração para pôr o furto de lado
E volta de novo ao que se iniciou feito,
Leda cena de como tudo deve ser,
Há tanto frustrada. Como foi podes ver:
Olha para cada talher e para os quadros.
A música no banco do piano. O vaso.
Leda cena de como tudo deve ser,
Há tanto frustrada. Como foi podes ver:
Olha para cada talher e para os quadros.
A música no banco do piano. O vaso.
Philip Larkin: "Home is so sad"
Home is so sad. It stays as it was left,
Shaped to the comfort of the last to go
As if to win them back. Instead, bereft
Of anyone to please, it withers so,
Having no heart to put aside the theft
Shaped to the comfort of the last to go
As if to win them back. Instead, bereft
Of anyone to please, it withers so,
Having no heart to put aside the theft
And turn again to what it started as,
A joyous shot at how things ought to be,
Long fallen wide. You can see how it was:
Look at the pictures and the cutlery.
The music in the piano stool. That vase.
A joyous shot at how things ought to be,
Long fallen wide. You can see how it was:
Look at the pictures and the cutlery.
The music in the piano stool. That vase.
LARKIN, Philip. The Complete Poems. New York: Farrar, Straus and Giroux; Reprint edition (April 2, 2013).
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