"Tyrkliuk e o desejo"
A cama desfeita.
Tyrkliuk a observa
Com íris de tédio
E desassossego.
Pensa, sem reservas,
Que o amor é estéril.
Tyrkliuk a observa
Com íris de tédio
E desassossego.
Pensa, sem reservas,
Que o amor é estéril.
Já não pesa mesmo
O assombro de ser
Tyrkliuk, o ser
Que não mais se aceita.
Pra dar ao desejo
Um fim, que fazer?
O assombro de ser
Tyrkliuk, o ser
Que não mais se aceita.
Pra dar ao desejo
Um fim, que fazer?
Foram tensos tempos
De esquemas e erros.
Foram taras e
Tormentos intensos.
Levados a sério
Gozos, galanteios.
De esquemas e erros.
Foram taras e
Tormentos intensos.
Levados a sério
Gozos, galanteios.
Tyrkliuk se preza
De abdicar da festa
Dos hormônios. Vê
A cama sob flertes:
Gestos, grana e guerras
Íntimas... Ideias!
De abdicar da festa
Dos hormônios. Vê
A cama sob flertes:
Gestos, grana e guerras
Íntimas... Ideias!
Talvez, dessa vez,
Tyrkliuk rejeite
Propostas ardentes.
Prenda com os dentes
Do engano a receita
Da alegria, às pressas.
Tyrkliuk rejeite
Propostas ardentes.
Prenda com os dentes
Do engano a receita
Da alegria, às pressas.
Mas anoitece...
A cama já feita.
O acaso se deita
De bruços. De leve,
A vida em si perde-se.
Tyrkliuk empenha-se,
A cama já feita.
O acaso se deita
De bruços. De leve,
A vida em si perde-se.
Tyrkliuk empenha-se,
Em silêncio, em ser
Tyrkliuk, o ser
Venal. Reverbera a
Quântica quimera
Dos ais, porque resta
Outra porta aberta.
Tyrkliuk, o ser
Venal. Reverbera a
Quântica quimera
Dos ais, porque resta
Outra porta aberta.
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