"Outra sinapse insólita"
Penso.
Pêndulos,
Pesos,
Pousos,
Pautas.
Prática,
A arquitetura esvai-se,
O instante entrecortado
Por canais de potássio e
Sódio, tal qual um grito
De silício, contido,
Preso às largas laringes
De grafite, ao cobalto,
Ao casto cosmo azul.
Seria a folha em branco o
Velocino de ouro, o
Amor entre as metáforas,
O mistério que valha?
Outro verso revolto,
Pouco a pouco, devolve-me
Ao ser outro de mim,
Sintático, sintético,
Simulacro de fins,
E o véu voa, esvoaça.
Aqui, na minha casa,
Todas coisas estão
Acompanhadas, mas
O sol da solidão
Logo me agarra, e, enfim,
Constato: tudo raia e
Salta:
Tálamo,
Tela,
Tato,
Tempos,
Traumas.
2 comentários:
um tudo do que vi aqui me agarra!
ai ai e ai!
beijos seguindo-te!
Carla,
Que alegria você me traz com as suas palavras! Salve!
Abraço fraterno,
Adriano Nunes.
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