"Noite aberta"
Abro as frestas
Do meu âmago,
Para mundos
Ter em mim.
Nesta noite
Estrelada,
Minha vida
Que quer ver?
Que suporta
Mais sentir
A minh'alma?
Da varanda
Do sobrado,
Vejo as ruas,
Gris telhados,
Grandes muros,
Portões, grades,
Verdes árvores
Quase templos,
Outras casas...
Mas o caos
Cai do céu
Feito lágrima
Ou são tempos
Apagados
Pelas dobras
Dos amassos
No papel?
Candelabros?
Velas? Lâmpadas?
Sóis? Lanternas?
Ou faróis?
Nesta noite,
Por que não
Ponho vendas
Em meus olhos?
Um comentário:
adriano:
muito obrigado pelo link.
um grande abraço.
romério
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